segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ilustra o que?

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Afinal como definimos uma ilustração?
Partindo do clichê: desenhos coloridos e bonitinhos.
Não necessariamente, podemos definir ilustração como um simples desenho á lápis até uma fotografia bem composta ou não.
Ilustração é uma imagem pictórica.
Pode ser uma imagem abstracta sim, não apenas uma figurativa.
Eu, como uma quase ilustradora, prefiro ilustrações "fofinhas" e bem compostas, imagens criadas com a imaginação, nada tão comum assim.


Particulamente gosto muito da Melissa Haslam, geralmente me inspiro em suas artes.
Mas temos bons ilustradores como:
Sam Werczler
Fidoodle
Jamie Hewlett - criador dos personagens Gorillaz
Entre outros.

Para quem gosta de Ilustração esses sites são legais de fuçar
abduzeedo
Cretique


Enjoy
:)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Filmes

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1. Sherlock Holmes




Mostra um outro lado do velho Sherlock que conhecemos e, pessoalmente, achei maravilhoso. Ficou dinâmico e muito bom de assistir, além é claro, do ótimo elenco. 

2. Alice in The Wonderland





Os efeitos são ótimos, a história super interessante, a atriz é linda e eu já vi duas vezes no cinema.
Na primeira vez que tu olha, há certos momentos que passam despercebidos. Quando se olha pela segunda vez, tudo passa a se encaixar e fica tudo muito mais interessante.

3. (500) Days of Summer




Amei. É um dos meus preferidos, do tipo que se guarda pra vida toda. "Não existe essa coisa de amor, é fantasia"/"Is not a love history. Is a history about love". Perfeito, perfeito, perfeito. Preciso dizer mais?

4. PS: I Love You



É um filme que sempre - seeeempre - que eu assisto, eu choro. É muito lindo, não é meloso e a história envolve a gente. Não gosto da atriz, mas não fez diferença pra mim no final, adoro o filme demais! 

5. Se Beber, Não Case




Muito engraçado! Recomendo. Pra quem não sabe, eles foram fazer uma despedida de solteiro e quando acordam, tem um tigre no banheiro. E, como sempre, o gordo é o mais engraçado! Ri demais.

6. Como Treinar o Seu Dragão




Muito bom. Ótima animação, de verdade - e isso que eu nem sou tão chegada em animação assim. Tudo de bom e ainda por cima, dá pra dar algumas risadas. :)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cães

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E na coragem, eu consegui colocar alguns dos blogs que eu posto :)
É, mexer com html não é comigo.

Sintam-se à vontade pra darem uma bizoiada nos blogs, na barra lateral.

Eu to doente há dias, de cama, só no note. Passo praticamente vinte e quatro horas pensando no que postar e ainda não tive nenhuma idéia pro CP. Então queria falar sobre o preço de animais de estimação. 
Um filhote de boston terrier [foto] custa R$2 mil. Um gecko está valendo R$400. Por que um gecko [se você não sabe o que é um wtf de gecko, clique aqui] vale isso e um cão, que é muito mais comum, vale mais do que muitos brasileiros ganham? 
É claro que isso numa pet shop que eu vi aqui. Num canil deve sair mais caro, já que o cão deve ter procedência e genética boas. 

E quanto aos micos? Miquinhos são tão fofos! E Ferrets? Tão lindinhos e meigos e brincalhões... mas todos mais baratos que o tal Boston Terrier. Os macaquinhos (micos, macacos-aranha, etc) valem em torno de R$1 mil por aqui, enquanto o ferret chega aos R$1500, vacinado, castrado e vermifugado.
Claro que o BT é só um exemplo. Existem cães vendidos por menos? Óbvio. Mas me refiro aos bons cães, de boa linhagem. 
Mas, cá entre nós: um cão vira-lata, SRD, de rua, tem muito melhor procedência que qualquer cão absurdamente caro, de raça. Por quê? Além dos motivos óbvios como a própria evolução, que faz dos vira-latas em grande parte terem um ótimo sistema imunológico e digestório, os cruzamentos feitos em canis requerem muitos cuidados e nem sempre dão certo. Quem já viu Segredos do Pedigree, sabe a que me refiro.
Não que seja igual à Inglaterra ou América do Norte, porque não é. Mas é muito parecido e dá pra ter uma noção.
Mas é tão verdade isso de SRDxCRD que os norte-americanos estão cruzando raça x com raça y. Já vi Poodle x Labrador, Pug x Beagle, Poodle x Lhasa Apso, Bulldog x Boston Terrier e por ai vai. É moda e a desculpa que deram é de que isso ajudará na variação genética, e um Labradoodle ou Pugle [foto] valem muito mais que as raças que deram origem à dita. Mais que o dobro, às vezes.
Os criadores estão surtados, dizem que isso é errado, mas quem não se apaixonaria por isso? E são vira-latas! 

sábado, 8 de maio de 2010

Véspera de Dia das Mães

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Pesquisando qualquer coisa relacionada às mães, eu encontro algo sobre Lina Medina, que teve um filho aos cinco anos, na Wikipedia. Segue a matéria:

"Lina Medina (Pauranga, 27 de Setembro de 1933) é uma peruana que teve um filho aos cinco anos de idade, sete meses e 21 dias, tendo engravidado por volta de seus quatro anos e oito meses. É a mãe mais jovem já confirmada na história da medicina. 
Além do feito, a menina ficou conhecida por também nunca revelar o nome do pai da criança e também por passar sua vida em pobreza, sem qualquer assistência do governo peruano. Casou-se em 1972 e chegou a ter outro filho aos 38 anos de idade. Hoje vive em um bairro pobre em Lima. Era uma dentre nove filhos.

Ao perceber o aumento anormal do tamanho do abdômen de sua filha, Tiburcio Medina recorreu a curandeiros da vila local para resolver o problema. Porém, os xamãs da vila descartaram que houvesse superstições da localidade (como uma em que uma cobra, Apu, vai crescendo dentro da pessoa até matá-la), então recomendaram aos pais que a levassem para o hospital da cidade de Pisco. Na época, os pais pensaram em se tratar de um tumor, mas seus médicos determinaram que se tratava de uma gravidez de sete meses. Dr. Gerardo Lozada a levou para Lima, capital do Peru, para que outros especialistas confirmassem a gravidez antes da cirurgia. Um mês e meio depois, em 14 de Maio de 1939[2], ela deu a luz um menino por cesariana, feita necessariamente, já que sua pélvis era muito pequena. A cirugia foi feita pelo Dr. Lozada e pelo Dr. Busalleu, com o Dr. Colretta providenciando a anestesia.

Esse caso foi reportado em detalhe pelo Dr. Edmundo Escomel para La Presse Medicale, junto com os detalhes adicionais de que sua menarca teria ocorrido aos 8 meses de idade e seus seios proeminentes começarem a ser desenvolvidos aos 4 anos. Aos 5 anos, sua aparência demonstrava alargamento pélvico e maturação óssea avançada. Seu filho nasceu com 2,7 quilogramas e recebeu o nome de Gerardo, em homenagem ao médico que realizou a operação. Apesar de fisicamente amadurecida, Lina preferia brincar com bonecas do que cuidar de seu filho, que recebia alimentação de uma enfermeira. Gerardo foi criado pelo irmão de Lina e levado a acreditar que Lina era sua irmã, mas aos dez anos descobriu que na verdade se tratava de sua mãe depois de ser ridicuralizado na escola. Ele cresceu saudavelmente e morreu em 1979 aos 40 anos de uma doença na medula óssea. Nunca foi confirmada qualquer relação entre a doença e seu nascimento de uma mãe tão precoce.

O mistério da história não se trata na precocidade de Lina, já que isso pode ser explicado como desequilíbrio hormonal, mas sim quem seria o pai da criança, pois a peruana nunca revelou o segredo e se nega a falar do assunto até hoje, chegando a recusar uma entrevista com a Reuters em 2002. Seu pai chegou a ser preso após o nascimento do filho, acusado de incesto, mas foi libertado após alguns dias por ausência de provas para incriminá-lo. As suspeitas recaíram então em um irmão de Lina que era deficiente mental.
No Peru, muitas vezes a garota era associada com a Virgem Maria, que havia concebido um filho sem o pecado original, por obra do Espírito Santo. Algumas pessoas da região acreditam até hoje que Gerardo é filho do deus Sol.

Em 1972, a mãe mais jovem do mundo se casa, pela primeira vez, com Raúl Jurado e no mesmo ano, aos 38 anos, tem seu segundo filho, que vive no México. Atualmente vive no caminho de um beco escuro parcialmente interditado por placas de madeira em um bairro pobre e com alto índice de criminalidade na capital peruana de Lima, conhecido na localidade como o ‘‘paraíso dos ladrões’’ e "Chicago Chico" (‘‘Pequena Chicago’’), em alusão à cidade estadunidense Chicago.
Alguns consideram que a falta de ajuda do governo peruano possa ser explicada por puro preconceito, já que em outros países Lina receberia total apoio do Estado. O obstetra José Sandoval, autor de Mãe aos Cinco Anos, luta desde os seus tempos de estudante para uma pensão vitalícia para Lina. Desde 2002 ele já conseguiu acelerar os processos e já chegou a levar o caso para a primeira-dama Eliane Karp.



↑  Existem algumas controvérsias quanto o local e a data exata de nascimento de Lina. Alguns afirmam ter sido em Antacancha ou Ticrapo, além de Pauranga. Porém, todas essas cidades se localizam na Região de Huancavelica. Quanto a data, alguns afirmam que poderia ter sido em 23 de Setembro.
↑  Neste dia estava sendo comemorado o Dia das Mães no Peru."

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Eu quero ser diferente, E DAÍ?

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Estou cansada. Realmente estou cansada. E tem mais: Quanto mais eu descansar, pior vai ficar.

Não sei vocês, mas eu, sinceramente, NÃO SOU NORMAL. Não me interessa o que você pensa, eu não sou, nem quero ser, e detesto quem é. E, acima de tudo, DETESTO quem tenta me transformar em alguém normal. Aliás, esse é meu maior problema, desde que me considero gente.

Primeiro quero deixar algo bem claro: Sou anormal seguindo a regra de que meu direito acaba onde começa o do outro. Ou seja, não afetando o direito dos outros, posso (ou deveria poder) ser tão anormal quanto me desse vontade.

Isso significa que: Só porque eu sou anormal, isso não me dá direito a fazer algo que te exponha a coisas que você não quer. Sim, fumantes, isso quer dizer que vocês NÃO podem fumar perto de pessoas que não gostam disso. Sim, isso quer dizer que eu NÃO posso soltar o Rex na casa da minha amiga que detesta cachorro só porque eu acho legal cachorro no sofá (e eu acho mesmo).

Mas, porém, entretanto, todavia, tirando toda e qualquer forma de ferir os direitos do próximo, eu tenho MUITA liberdade de escolha. Eu posso ser atéia (como eu sou), eu posso querer criar plantas carnívoras, eu posso resolver sair pela rua com uma fantasia de Snoppy, eu posso querer ter uma caixa de transporte como mesinha de centro, eu posso gostar de empada doce, eu posso querer comprar um milk shake no MACDONALD'S mesmo tendo uma banquinha do BOB's do lado. Ah, e não, eu não posso ouvir Heavy Metal no volume máximo com duas caixas de som e quatro amplificadores a menos que eu faça um isolamento acústico impecável. Se você quer mesmo ouvir essa música nesse volume, faça, mas sem destruir os tímpanos, paciência e noites de sono dos seus vizinhos. Lembre da regrinha de ouro.

Mas o que vem me cansando é outra coisa. Pra quem se considera "normal", parece "normal" querer que os outros sejam "normais" como você. Desculpe se eu ofendi algum "normal" que não tenta converter anormais como objetivo de vida, mas é simplesmente insuportável alguém tentar te converter à força. INSUPORTÁVEL. Você faz tudo direitinho. TUDO. Não invade o espaço de ninguém. Não fere o direito de nenhum indivíduo. Mas, ainda assim, tem sempre aquela pessoa insuportável que tenta te convencer.

Não te convencer por meio de argumentos plausíveis, provas, argumentação científica. Isso eu acho louvável. Se alguém chega comigo e me diz que eu devo beber água em jejum porque pesquisa x e y provam que isso faz bem pro organismo, ótimo! Eu realmente agradeço quando alguém me mostra que eu vinha fazendo algo errado por falta de informação.

O problema são as pessoas que acham que gosto se discute, sim. Não interessa se eu sou ecologicamente correta, se eu treino meus cães sem violência, se meus filhos tem diálogo comigo, se eu sou eficiente no trabalho e respeito as outras pessoas. ALÉM disso, eu tenho que ter o mesmo time, a mesma religião, o mesmo gosto musical. Aliás, não apenas acham, não apenas tem certeza (até ai tudo bem, estou pouco ligando se você acha que andar com a fantasia do Snoppy pelo shopping não é fashion). Não apenas isso, ela fazem questão de vir até você, te olhar com cara de pena (ou de ódio, de superioridade, de desprezo...) e te dar lição de moral. Isso quando não o fazem em público, claro.

Você, uma feliz pessoa anormal, que não está fazendo mal pra ninguém, tem que passar pelas piores situações só porque não está a fim de ser como os outros. Se você não quer dançar, vai ter alguém te arrastando pra pista. Se você é ateu, vai ter alguém dizendo que ora por você, que isso é do demônio, que Jesus vai salvar a sua vida. Se você não larga o tênis pra nada, dizem que não é feminina, se você gosta de pagode, dizem pra gostar de rock, se gosta de rock, dizem que é do demônio.

Venho por meio desta, pedir solenemente, para todos aqueles que cultivam esse hábito, que PAREM de tentar mudar os outros. Se não vai te afetar, se não afeta os outros, se não te diz respeito, esquece, ignora, ouve música, sai, se afasta, TUDO menos ficar incomodando a vida dos outros. Não interessa se o Carlos recebe visitas de pijama e você não acha que isso é comportamento de um anfitrião. Não interessa se a Ana gasta os sábados dela cuidando do jardim. Não interessa se o Roberto prefere uma boa salada a uma grande churrascada. Não interessa. Simplesmente não interessa.

Desabafo de quem é anormal, gosta de ser, e quer continuar sendo. Mas sem ninguém dizendo quão patética você é por insistir em ser assim. Patética? Sim. Mas feliz também. Por favor, esse é o pedido de uma pessoa cansada, realmente cansada.

"As gigantes loucuras são as mais sensatas, o que fazemos hoje deixamos de recordação para os que amanhã queiram ser como nós: talvez loucos, porém felizes. " - Marcelo Araujo

"A tolerância é a melhor das religiões." - Victor Hugo

"Escuta: eu te deixo ser, deixa-me ser então" - Clarice Lispector